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Como praticar filantropia: 6 dicas para começar

3 dias atrás
Doação, Filantropia, Filantropia estratégica

Filantropia é algo importante em todos os lugares, países pobres ou ricos. Seu papel central é complementar a ação das políticas públicas, atuando, de maneira estratégica, nas brechas deixadas pelo Estado.

No Brasil, a filantropia é essencial – mas pouco praticada pela população como um todo. Se você sente necessidade de colaborar com o país, em busca de uma sociedade mais equilibrada, damos aqui algumas dicas.

Antes, vamos conhecer um pouco mais sobre o universo da filantropia e entender por que a doação de pessoas físicas é tão importante.

 

  • Qual o significado de filantropia?
  • Por que as pessoas praticam filantropia?
  • Como praticar filantropia?
    • Dica #1: Pense qual é a sua causa
    • Dica #2: Defina o seu orçamento para filantropia
    • Dica #3: Invista em causas estratégicas
    • Dica #4: Escolha instituições idôneas e que tenham afinidade com você
    • Dica #5: Acompanhe as suas doações
    • Dica #6: Apresente o trabalho para mais pessoas
  • Conclusão

Qual o significado de filantropia?

Filantropia é hoje uma atividade associada a indivíduos e organizações não governamentais e sem fins lucrativos que dedicam tempo e/ou recursos financeiros a ações e projetos voltados ao desenvolvimento da sociedade.

O termo filantropia tem origem nas palavras gregas φίλος (amor) e άνθρωπος (homem), significando, literalmente “amor à humanidade”.

 

Por que as pessoas praticam filantropia?

A filantropia pode ser encarada como uma espécie de vínculo natural entre os seres humanos. Através dela, podemos ajudar o outro visando a uma sociedade mais igualitária e desenvolvida.

Existe uma filantropia pontual, com doações de caráter único ou esporádico, geralmente relacionadas a alguma emergência – como, por exemplo, catástrofes naturais, conflitos e pandemias.

Ainda que essas ações emergenciais sejam extremamente importantes para salvar vidas em momentos críticos, não há um olhar de longo prazo capaz de propor ações para de fato transformar a sociedade.

Por outro lado, existe também a filantropia estratégica, que, mais do que uma ajuda pontual, busca transformações positivas e de longo prazo na sociedade.

 

Como praticar filantropia?

Pode parecer complicado dar o primeiro passo para entrar no mundo da doação, mas temos aqui algumas dicas que vão mostrar que praticar a filantropia estratégica é muito mais simples – e seguro – do que muita gente acredita.

 

Dica #1: Pense qual é a sua causa

O primeiro passo é ter bem claro qual  a sua causa – aquilo que move você, que deixa você indignado, a primeira coisa que você considera que deve ser resolvida para o mundo começar a ser um lugar mais justo. 

Se precisar de uma ajuda, o Instituto MOL e o IDIS lançaram um ótimo teste on-line para ajudar você a descobrir sua causa: www.descobrasuacausa.net.br.

Com isso bem definido, é hora de começar a doar.

 

Dica #2: Defina o seu orçamento para filantropia

Algo que precisa ficar claro é que o valor é menos importante que a recorrência. Doe quanto você puder, mas doe sempre, de maneira fixa e comprometida. É isso o que faz a diferença.

Doe o que for possível para você, de acordo com sua renda – um valor que não vai fazer muita diferença na sua qualidade de vida, mas pode melhorar demais a vida de muita gente.

No Confluentes, a partir de R$ 5 mil anuais, ou pouco mais de R$ 400 mensais, você doa para  organizações de ponta que, atuando em causas urgentes e de impacto, estão colaborando para fazer do Brasil um país mais democrático.

 

Dica #3: Invista em causas estratégicas

Fazer filantropia é investir em uma sociedade melhor. Então, como qualquer investidor, um filantropo deve maximizar o resultado de seu investimento – por isso é importante se voltar para as causas estratégicas.

Entre essas causas estratégicas estão justiça, segurança pública, gênero, igualdade racial, meio ambiente, fortalecimento da democracia e relações entre governo e cidadão, entre outras. São causas pouco financiadas no Brasil pela chamada “grande filantropia”, feita por empresas e bilionários, e, por isso, precisam ter o apoio da filantropia individual. 

Como explica Inês Mindlin Lafer, idealizadora e diretora do Confluentes, “os apoios individuais podem gerar alto impacto, ainda mais se feitos em causas estratégicas, pois amplificam investimentos mais modestos ao somar esforços individuais em prol de diferentes organizações.”

 

Dica #4: Escolha instituições idôneas e que tenham afinidade com você

Existem centenas de milhares de ONGs no Brasil. Em qual, então, devemos investir? Em primeiro lugar, é importante doar para uma organização que represente causas com as quais você tenha afinidade e potencialize o seu engajamento naquela causa. Depois, é essencial conhecer a fundo o trabalho dessa ONG e ter confiança na sua idoneidade.

“Quando resolvemos contratar alguma empresa para realizar serviços para nós, costumamos usar alguns indicadores: pedimos recomendação a amigos, verificamos sites de reclamações, procuramos na imprensa para saber o que falam desta empresa, e assim por diante. Com causas e organizações é preciso seguir a mesma estratégia”, explica Inês Lafer.

Mas o Confluentes faz com que você possa pular algumas etapas: apoiamos um grupo de organizações certificadas, selecionadas por um conselho composto por um grupo de instituições com longa experiência no financiamento de iniciativas da sociedade civil.

Só se qualificam ONGs que recebem ou já receberam recursos dos financiadores que formam nosso conselho, composto por agentes de grandes instituições filantrópicas.

 

Dica #5: Acompanhe as suas doações

É importante que você esteja sempre por dentro das atividades da ONG que recebe seu dinheiro, entendendo a efetividade de suas ações e de como a verba arrecadada é utilizada.

No Confluentes, a relação entre doador e organização é constante, contando com encontros periódicos e uma comunicação direta. Por meio da nossa rede de filantropia, os doadores podem interagir com as organizações apoiadas e participar de seu dia a dia.

 

Dica #6: Apresente o trabalho para mais pessoas

Por fim, fazer filantropia é mais do que simplesmente doar um valor financeiro: é participar, vivenciar, compartilhar.

O Brasil ainda não tem uma cultura de doação consolidada. Ainda que, segundo pesquisa do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), sete em cada 10 brasileiros afirmem costumar fazer doações, grande parte é voltada para causas emergenciais e não acontece de maneira recorrente.

O setor de filantropia representa no Brasil 0,2% do PIB, enquanto nos Estados Unidos esse percentual é dez vezes maior: o total de doações equivale a 2% do PIB americano.

Precisamos de mais gente atuando por uma filantropia capaz de construir um Brasil melhor. Por isso ajudamos não apenas fazendo doações, mas também trazendo pessoas comprometidas com o futuro do país para o universo da filantropia estratégica.

 

Conclusão

Se você quer começar a doar agora, pode ter certeza de que o Confluentes é o melhor caminho. No Confluentes, você:

  • Escolhe o valor que cabe no seu bolso;
  • Doa para organizações selecionadas por uma curadoria com anos de experiência no setor;
  • Tem 100% do valor doado repassado às ONGs – não há qualquer custo operacional;
  • Atua em causas estratégicas em que há pouco investimento da “grande filantropia”, mas são essenciais para construirmos uma sociedade mais justa e democrática.

Gostou? Só falta um passo para começar: torne-se confluente!

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